Pautas identitárias não são prioridades
- Thiago Nakai
- 31 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
No momento em que nos encontramos, pautas identitárias são de menor valor, não que não tenham relevância ou importância, mas não são apropriadas para esta hora.
O Brasil vive um golpe parlamentar que está custando muito caro aos trabalhadores. Inflação nas alturas, juros altos, reforma trabalhista em vigor retirando direitos dos trabalhadores, temos 36 milhões de pessoas que foram tiradas da extrema pobreza voltando para o mapa da fome, já ultrapassamos a faixa de 16 milhões de desempregados, o trabalho informal que era uma exceção virou a regra, os índices de inadimplência estão altíssimos e o poder de compra do nosso povo cada vez mais baixo. Está claro que as pautas identitárias fazem sucesso na Europa, na Ásia, na América do Norte e em alguns paises latino americanos, poré, vale lembrar que na Zâmbia, em Bangladesh e em alguns países extremamente pobres da África não se escuta falar em pautas identitárias. Isso não é uma opinião, é uma constatação. As necessidades humanas primárias são: Alimentação, moradia, educação, saúde, transportes e etc, ou seja, necessidades básica. Não é possível lutar por causas identitárias vivendo sem este itens citados acima. O momento é de montar uma frente de esquerda voltada ao trabalhismo, ao nacionalismo e, mais do que nunca, voltada para a recuperação, retomada do crescimento e distribuição de renda. Cada segundo que gastamos com causas identitárias, somos passados pra trás no que tange o trabalhismo e a economia, pelos golpistas. Em tempo, é o momento de luta por uma frente nacionalista, desenvolvimentista e autossuficiente para aquecer nossa economia. A vida é feita de prioridades, e não adianta lutar pelo feminismo e não ter arroz e feijão em casa pra lutar no dia seguinte.

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